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1836 – junho, 11 – Tenente General Manoel Marques de Souza III (1804-1875),Conde de Porto Alegre



1836 – junho, 11 – O Tenente General Manoel Marques de Souza III (1804-1875) , futuro Conde de Porto Alegre retoma POA das mãos dos farrapos. Por este feito recebeu do Império o título de Conde de Porto Alegre, sendo, certamente, o principal responsável pela outorga à Porto Alegre do título de “Mui leal e valorosa”, que lhe acompanha até hoje no brasão da cidade. Não deve ser confundido com outro contemporâneo, nascido em Rio Pardo e que teve, também, grande influência e prestígio no Império, sem contudo ter tido qualquer protagonismo na capital: Manoel de Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo. Consta que o complemento Porto Alegre foi acrescentado pelo próprio Manoel não fazendo parte de seu nome original : http://www.infoescola.com/biografias/manuel-de-araujo-porto-alegre/

Tenente General Manoel Marques de Souza III (1804-1875)

Projeção histórica

O dia 13 Jun 2004 assinala o bicentenário de nascimento, na cidade de Rio Grande, do Tenente General Manoel Marques de Souza III, Conde de Porto Alegre.

Sua vida e obra se projetaram com relevo na História do Brasil, na do Rio Grande do Sul e na de Porto Alegre, como um bravo cabo de guerra que muito serviu à Independência, à Unidade, à Integridade e à Soberania do Brasil. À Independência ao ajudar na sua consolidação, na Província Cisplatina.

Combateu no Passo do Rosário em 20 Fev 1827, ao final da Guerra da Cisplatina, 1825/28; na Revolução Farroupilha, 1835/45; na Guerra contra Oribe e Rosas, 1851/52, onde comandou a 1ª Divisão Brasileira, que integrou o Exército Aliado, o qual derrotou forças do ditador argentino Rosas em Monte Caseros, a 2 Fev 1852. Combateu também na Guerra do Paraguai, 1865/68, em que foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em 18 Set 1865, em presença do Imperador D. Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores, respectivamente da Argentina e do Uruguai.

Participou do esforço na Guerra do Paraguai, à frente de seu 2º Corpo de Exército, à base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha, tendo conquistado o forte de Curuzú, que usou por largo tempo como base do 2º Corpo.

Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a derrota inimiga na 2a Batalha de Tuiuti e com extrema e memorável bravura.

Seu título de Conde de Porto Alegre foi em razão de haver, com ousado golpe de mão, liderado a reconquista definitiva de Porto Alegre aos farrapos em 15 Jun 1836, depois de fugir do barco prisão Presiganga, onde fora preso pelos farrapos. Em conseqüência deste notável feito que liderou, Porto Alegre recebeu o titulo de "Leal e Valerosa" e exigiu, mais tarde, em memória do herói que a libertou e a defendeu nos três sítios farrapos a que foi submetida, de levantar-se estátua para o imortalizar. Estátua em mármore, que foi a primeira erigida em Porto Alegre e inaugurada pela Princesa Izabel em 1885, na Praça da Matriz e transferida em 1910 para a Praça Conde de Porto Alegre, junto do antigo Portão de entrada do complexo de fortificações que protegeram Porto Alegre dos três sítios farrapos que o herói enfrentara com valor e determinação.

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