
Quantos indígenas dão nomes a logradouros públicos em Porto Alegre¿
Poucos, pouquíssimos certamente. Como o tema acima das RUAS DOS NEGROS, o volume II de Certas Ruas vai tratar com mais afinco este tema também.
O nome que logo nos vem à mente é SEPÉ TIARAJU. E a rua também é conhecida de muitos.
No Bairro Cristal há uma profusão de nomes indígenas sobre os quais vamos nos debruçar e saber das razões destas nominações: as avenidas Caí, Capivari, Chuí, Curupaiti, Icaraí, Jacuí, Upamoroti, e ruas como: Itapocaí, Jataí etc.
E vamos então para a ..
RUA SEPÉ TIARAJU
Vai da Moab Caldas, subindo o morro e depois da Orfanotrófio descer até a Rua Dário Totta e a Praça Guia Lopes, já no Bairro Teresópolis.
Esta rua é um dos acessos à tradicional Vila dos Comerciários e ao Jardim Medianeira. Como pela saída da Rua Orfanotrófio chega-se a TV Pampa e a UniRitter, uma universidade em crescente expansão.
Nela encontramos um dos mais tradicionais e importantes colégios da cidade, o João XXIII.
SEPÉ TIARAJU segundo lemos nascera em 1723 em São Luiz Gonzaga e teria morrido aos 33 anos em 1753 em São Gabriel.
Considerado um guerreiro indígena brasileiro, santo popular e declarado "herói guarani missioneiro rio-grandense" por lei. Chefe indígena dos Sete Povos das Missões, liderou uma rebelião contra o Tratado de Madri.
Dele se afirma o grito de guerra: “Esta terra tem dono”.
Tornou-se uma figura mítica de nossa História.
Também se tornou tema literário. Entre várias obras e escritos destaco o "Romance dos Sete Povos das Missões", de 1975, de Alcy Cheuiche
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