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RUAS DA ZONA NORTE

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Francisco de Paula Soares


Por que uma região¿ Comecei instigado por pedidos que surgiram dos leitores do JORNAL ZONA NORTE, atualmente com sua Fan Page - https://www.facebook.com/JornalZNPortoAlegre/


1 - AVENIDA MÁRIO MENEGUETTI

O médico porto alegrense Mário Meneghetti, que foi prefeito de Pelotas dá nome a uma avenida que tem início da Rua Tenente Ary Taragô, finalizando depois da Mutual, na Escola Ana Íris do Amaral, tendo ali seu número 1.000; ficando no Bairro Protásio Alves,

Passa ao lado da Praça Vereador Valneri Antunes.

O Dr. Mário foi médico, higienista, laboratorista e professor.

Faleceu aos 64 anos no Rio.

Era irmão do governador Ildo Meneghetti. Era do PTB, partido opositor do irmão mais famoso.


2 - RUA PROF. EMILIO KEMP

Fica no Jardim Itu-Sabará.

Liga a Conselheiro Brusque à Av. Baltazar de Oliveira Garcia.

Emilio Kemp foi médico, jornalista, romancista, poeta e comediógrafo.

Emilio Kemp nasceu no Rio e morreu aqui.

Formou-se médico em idade bem adulta, tendo sido servidor público, diretor do Museu Júlio de Castilhos, diretor do Correio do Povo, entre outras atividades.


3 - AVENIDA PROFESSOR PAULA SOARES

Esta avenida é bem longa e tem início na Baltazar de Oliveira Garcia e seu fim na Rua Leopoldo Bettiol, no Bairro Jardim Itu-Sabará.

Francisco de Paula Soares foi professor, médico, escritor. Também foi deputado provincial por duas legislaturas.

Nasceu em Montevidéu, passou por Rio Grande e viajou por Portugal para tratar de uma enfermidade por HOMEOPATIA, e acabou atendendo por ali pessoas humildes da região de Lisboa.

Na Educação, foi um marco em buscar separar a Pedagogia da Religião, para se precaver do fanatismo em voga então e construir um Estado laico.

Tal tema está em voga 138 anos depois de sua morte.

Ele também dá nome a uma Escola pública estadual na General Auto, no Centro Histórico da capital; por sinal um prédio histórico, a ser cuidado e preservado adequadamente.


4 - RUA CAROLINA VON KOSERITZ

Localizada no Loteamento Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Rubem Berta, a ilustrada professora e tradutora é mais um nome “estrangeiro” que “invadiu” o Rubem Berta.

Desde menina começou a trabalhar com seu pai Carlos von Koseritz, jornalista e deputado, que dá nome a uma rua no Bairro Higienópolis.

Trabalhando desde os 12, aos 17 publicou seus primeiros contos.

Foi casada com Rodolfo Brasil que acabou se mostrando um medíocre poeta e falastrão, em contradição com o espírito altivo, ousado, diante do seu tempo de Carolina. Ela o deixou no Rio, voltando a Porto Alegre, para lecionar, traduzi e escrever. Mesmo oficialmente casada juntou-se a Mário Teixeira de Sá, jornalista português, 6 anos mais jovem que ela.

Apesar do “escândalo” ela levou a relação para frente, tendo 4 fihos com ele. Mas certo dia ele sumiu daqui.

Ela, como sempre, tocou a vida e cuidou dos filhos. Mesmo muito doente.

Morreu de insuficiência renal aos 57 anos.


5 - RUA RODRIGEUS DA COSTA

Fica no Bairro Sarandi.

Estivemos na Rua Rodrigues da Costa, no Bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre, e nenhum morador (a) soube nos responder quem foi Rodrigues da Costa.

A lei que denominou esta rua é a nº 02/1936 - não achamos teor da lei - é bem provável que tenha sido denominada em homenagem ao funcionário Público Ignácio Rodrigues da Costa, aposentado em 1929.

Já que, em não sendo este cidadão daqui, seria o poeta português, certamente desconhecido nestas bandas: José Daniel Rodrigues da Costa, do século XVIII.

Rodrigues da Costa, na atualidade, é uma rua cheia de buracos, com obra do DEP realizado “à moda miguelão”, deixando seus moradores indignados.

Não saber quem foi Rodrigues da Costa não é um problema, porque o problema maior é a rua como ela está.


6 - MÉXICO

FOI RUA, É PRAÇA

Em 1942 um decreto mudou o nome da Rua Stock para México, no Bairro Navegantes.

Agora, não tem mais este nome nesta rua, México foi ser nome de uma rua no Bairro Lomba do Pinheiro.

Por sinal, temos ali muitas ruas homenageando países.

Em 1985, México vai ser o nome dado para a principal Praça localizada entre o Jardim Dª Leopoldina II e Jardim Dª Leopoldina, e limitada pela Av. Juscelino K. de Oliveira, Rua Sargento Silvio Delmar Hollenbach, área reservada para escola, passagem para pedestres e projetadas Ruas "26" e "6".

É a maior e mais importante Praça da Zona Norte da capital.

Noutro volume pretendo explorar todos os nomes de países homenageados com nomes de logradouros da cidade.


7 - PRAÇA MARLOVA FINGER

Está na comunidade Timbaúva, no Bairro Mário Quintana, próximo à divisa com Alvorada.

Marlova Elisa Finger nasceu em Caxias do Sul/RS, em 6 de maio de 1944. Desde cedo, estudiosa, interessava-se pelos livros e tinha prazer em ensinar, tanto que, ainda adolescente, lecionava Latim.

Graduou-se em História e, em 1972, foi viver na cidade de Rio Grande, onde foi professora, diretora de escola e assessora técnica da Secretaria de Educação. Mudando-se para Porto Alegre, onde se torna ativista em defesa do meio ambiente. A partir de 1994, Marlova assume diversos cargos na Prefeitura de Porto Alegre, como coordenadora administrativa e chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente.

Em 2000,torna-se secretária municipal do Meio Ambiente, sendo a primeira mulher a assumir tal posto.

Marlova foi também militante ativa do movimento social, com presença marcante na política partidária. Em 1985, candidatou-se pelo Partido dos Trabalhadores – PT – à Prefeitura de Rio Grande e, em 1989, assessorou a bancada do PT na Câmara Municipal de Porto Alegre. Em 1990, concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

. No movimento sindical, foi delegada no XIX Congresso Nacional da Confederação dos Professores do Brasil (Paraíba) e conselheira do Conselho Geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – CPERS.

No movimento comunitário, também teve atuação marcante como conselheira do Conselho Comunitário do Presídio de Rio Grande e assessora do movimento dos pescadores de Rio Grande.

Marlova Finger faleceu em 2001, quando ocupava o cargo de assessora técnica do Meio Ambiente, no gabinete do prefeito Tarso Genro.

A denominação desra Praça é uma homenagem a uma vida dedicada à educação e ao meio ambiente, especialmente quando a praça escolhida para levar seu nome localiza-se no Bairro Mário Quintana, onde, nos últimos anos de sua vida, dedicou seu trabalho comunitário e ambiental.

Depois de alguns anos de sua inauguração, a comunidade do Timbaúva passa solicitando ao poder público sua limpeza, com a colocação de equipamentos, que ainda não tem.

Junto a ela temos a EMEF Timbaúva, uma escola que atende uma “clientela” de alunos(as) do todo o ensino fundamental desta comunidade, até o Recanto do Sabiá, um dos lugares mais pobres de Porto Alegre.


8 - PRAÇA DANIEL HERZ

Num sábado com a presença de familiares e muitos jornalistas foi feito o ato de descerramento de placa nomeando praça no bairro Rubem Berta de jornalista Daniel Koslowsky Herz.

A escolha do homenageado partiu da iniciativa de amigos e jornalistas, companheiros em sua trajetória pela democratização dos meios de comunicação.

“Trata-se de uma justa honraria ao grande militante, professor, sindicalista, escritor, estrategista político, pesquisador e empresário que Daniel Herz foi”, observou Adeli Sell, proponente da homenagem. “O que seria da TV a cabo sem uma legislação adequada?” emendou o parlamentar ao lembrar que a Lei do Cabo foi uma das principais realizações de Herz, pois disciplinou os serviços de TV por assinatura, criando os canais comunitários, universitários, públicos e legislativos, e adotou os conceitos de universalização dos serviços, compartilhamento de infraestrutura e controle público.

Emocionados com o ato, os familiares agradeceram pela iniciativa da Câmara Municipal. “É uma emoção e um reconhecimento muito grande ouvir de todos vocês a importância que o nosso Daniel teve para a sociedade. Saber que publicamente é reconhecido é uma honra para todos nós”, disse Célia Stadnik, viúva do jornalista falecido em 2006. Os filhos Fernando (27), Guilherme (21) e Ada (16) também acompanharam o ato.

Da sua trajetória, merece destaque o fato de ter sido um dos fundadores do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul em 1992, aos 37 anos. Sua contribuição foi fundamental em diversos aspectos, principalmente depois que passou a atuar, no mesmo ano, como diretor da Federação Nacional dos Jornalistas.

"No momento em que o Brasil retoma o Conselho de Comunicação no Congresso Nacional, vemos a importância que se dá à memória do Daniel, reconhecendo o trabalho que teve pela democratização da Comunicação. Por isso o Sindicato está na luta pelo Conselho Estadual de Comunicação, e esse papel o Daniel soube fazer muito bem. O Sindicato está fazendo o que ele propôs, de uma verdadeira democracia na Comunicação, ao contrário dos donos da mídia, que estão querendo apenas o monopólio. É uma honra poder homenagear Daniel Herz", relatou José Maria Rodrigues Nunes, presidente do Sindjors. Nunes ainda entregou aos familiares medalha em comemoração aos 70 anos do Sindicato, celebrado neste ano.

A praça que ganhou o nome de Daniel Herz está localizada na Rua Paulo Renato Ketzer de Souza com Rua José Miguel da Conceição, Zona Norte da cidade. O local é referência importante para a comunidade, sendo utilizada para esportes e lazer.

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